Archive for the ‘Voos’ Category

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Voos VII | Flies VII

15 Junho, 2012

As aves desta sétima série pertencem todas à mesma Ordem, a Ordem dos Passeriformes, que em Portugal engloba 23 Famílias. Todas elas se caracterizam por aves de pequeno porte com excepção das da Família Corvidae a que pertence o Corvo (Corvus corax), o qual pode atingir 60 cm de comprimento.

As espécies escolhidas são todas relativamente pequenas. Os seus comprimentos, medidos entre a ponta do bico e a extremidade da cauda, variam entre os 12 cm do Cartaxo-comum (Saxicola torquatus), os 15 cm da Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris) e do Pardal-de-telhado (Passer domesticus) e os 17 cm da Andorinha-dáurica (Cecropis daurica) e da Ferreirinha-serrana (Prunella collaris). Esta última, até há pouco tempo conhecida por Ferreirinha-alpina, é uma invernante do nosso país considerada rara e localizada. Não é fácil fotografar qualquer destas aves dadas as suas reduzidas dimensões. À Ferreirinha-serrana, além de ser uma ave pequena e rara, acresce uma terceira dificuldade, o seu voo bastante rápido.

Cartaxo-comum

Andorinha-das-rochas

Andorinha-dáurica

Pardal-de-telhado

Ferreirinha-serrana

Nota: Os dados técnicos contidos no texto foram seleccionados dos livros de aves referidos nesta página nos dias 15 de Abril de 2011 e 15 de Jan de 2012.

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Voos V e uma Bíblia das Aves | Flies V and a Bible of the Birds

14 Abril, 2011

Nesta quinta série de Voos apresentamos imagens de três aves de pequeno porte e de dois insectos. A primeira daquelas é o “Peneireiro-cinzento, Elanus caerulens, que também é conhecido por Águia-branca, Milhafre e Milhafre-cinzento. É um residente considerado pouco comum a comum”. Esta brevíssima informação foi retirada de um livro editado em Setembro de 2010 com a seguinte referência: “Catry, P., Costa, H., Elias, G. & Matias, R. 2010. AVES DE PORTUGAL. ORNITOLOGIA DO TERRITÓRIO CONTINENTAL. Assírio & Alvim, Lisboa. Não é um livro para levar para o campo dado o peso de 941 páginas. Mas é uma obra obrigatória em qualquer casa de quem se interesse pela ornitologia. Além de uma caracterização do Ambiente e dos Habitats de Portugal Continental é pela primeira vez apresentada ao grande público uma Breve História da Ornitologia de Portugal Continental. Depois para cada espécie, repito, para cada espécie é indicado o nome científico e os nomes vulgares seguidos da sua distribuição, habitat e abundância, biologia da reprodução, movimentos, fenologia e alimentação. Na parte final surge uma magnífica bibliografia, dados sobre a recaptura de aves anilhadas, um glossário de nomes de plantas e de animais, um glossário de topónimos e os índices remissivos de nomes vulgare e de nomes científicos.

É realmente um livro a todos os títulos notável, com um desenvolvimento pouco habitual em obras de divulgação, e que recomendo a todos os que estão ainda indecisos sobre a sua aquisição. Novas edições de um livro com estas características são sempre problemáticas ou pelo menos muito demoradas.

Aos seus autores os meus sinceros parabéns,os quais são extensivos à Assírio & Alvim que mais uma vez presta um inestimável apoio à ornitologia portuguesa.

Peneireiro-cinzento

Estorninho-preto

Borrelhos-grandes-de-coleira

Libélula Trithemis annulata

Mosca Episyrphus spc.



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Voos IV | Flies IV

1 Julho, 2010

Esta é a quarta série sobre aves e insectos em voo. Chamo a atenção para o Abutre-preto (Aegyius monachus) cuja população residente, segundo o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, está estimada em menos de 6 indivíduos adultos maturos sendo-lhe atribuída quanto à ameaça de extinção a classificação de “CRITICAMENTE EM PERIGO”. Esta mesma classificação é atribuída à população residente da Águia-pesqueira (Pandion haliaetus). A situação do Grifo (Gyps fulvus) é um pouco melhor, “QUASE AMEAÇADO”.

Abutre-preto

Grifo

Águia-pesqueira

Águia-pesqueira com presa

Corvos-marinhos

Casal de libélulas

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Voos III | Flies III

1 Outubro, 2009

Nesta terceira edição dos “Voos” apresentamos imagens de mais três espécies de aves e de uma libélula, a Brachythemis leucosticta, neste caso um macho.

09.10.01.01 Pernilongos

Pernilongos

09.10.01.02 Pernilongo

Pernilongo

09.10.01.03 Milhafres-pretos

Milhafres-pretos

09.10.01.04 Milhafre preto

Milhafre-preto

09.10.01.05 Poupa

Poupa

09.10.01.06 Libélula Brachythemis leucosticta

Libélula Brachythemis leucosticta

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Voos II | Flies II

15 Julho, 2009

Este é o segundo “post” sobre aves e insectos em voo.

09.07.15.01 Pega azul

6 – Pega-azul

09.07.15.02 Ostraceiro

7 – Ostraceiro

09.07.15.03 Abelharuco

8 – Abelharuco

09.07.15.04 Picanço-barreteiro-Ave-do-ano-2009

9 – Picanço-barreteiro
(Ave do Ano 2009)

09.07.15.05 Abelha carpinteira

10 – Abelha carpinteira

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Voos I | Flies I

15 Maio, 2009

Sob este título vamos apresentar fotografias de seres alados em voo. A série, a publicar por partes, vai incluir aves e insectos em voo tendo por fundo o céu,a terra e superfícies aquáticas.

A fotografia de aves em voo tendo por fundo o céu é de todas a mais fácil porque os sensores da câmara apenas são “sensibilizados” pela matéria sólida do corpo das aves. Claro que a dificuldade aumenta à medida que as aves vão diminuindo em número e/ou tamanho. Outro problema interligado com este prende-se com a velocidade do voo.Quanto mais lento e rectilíneo for o voo mais fácil será de fotografar. E porquê? Porque o fotógrafo tem de movimentar a câmara até conseguir captar a ave no visor, acompanhar o voo até focar a ave,vê-la no visor na posição mais conveniente e só então premir o disparador.Mesmo neste momento não deve parar bruscamente o movimento,isto é,dispara mas segue o voo por mais alguns instantes.

Este tipo de fotografia com imagens nítidas exige teleobjectivas com distâncias focais iguais ou superiores a 300 mm, altas velocidades e grandes aberturas. Na maioria das situações, especialmente para quem não disponha de teleobjectivas muito luminosas, como é o meu caso, será necessário alterar o ISO para valores da ordem dos 300 ou 400 para que o movimento fique congelado.

As fotografias em que os olhos das aves ficam nítidos são,de um modo geral,as mais valorizadas. Entenda-se que as considerações expostas se referem à fotografia instantânea sem utilização de flashes de alta velocidade ou de equipamentos especiais de infra-vermelhos.

04.01 Alfaiates

1 – Alfaiates

04.02 Carraceiros

2 – Carraceiros

04.03 Grous

3 – Grous

04.04 Libélulas Sympetrum fonscolombii em tandem

4 – Libélulas em tandem

04.05 Abelha doméstica

5 – Abelha doméstica